O CONFICTO DE CARAMELO ENTRA NUNHA FASE DECISIVA

Image[de Galiza Livre]. A luita obreira do têxtil crunhês entra numha fase chave. Na série de reunions iniciadas há uns dias, decidirá-se se em que termos se assume o projecto de reconversom de plantilha oferecido pola empresa, e matizado polas forças sindicais. A CIG está-se a demonstrar como a central mais recelosa à hora de assumir um recurte que nom garanta um futuro minimamente digno para as trabalhadoras do têxtil.
Como é habitual nestes dias, marcados ainda pola pegada da greve do metal viguês, os meios empresariais e a mesma empresa culpam a CIG de “posiçons imobilistas” que danariam o conjunto da classe trabalhadora. Numha curiosa inversom da realidade, apresentam como o mais desejável para a sociedade galega que os trabalhadores assumam o recorte de direitos para “poderem trabalhar”. Culminaria assi o processo de recorte iniciado há duas décadas, promovido polo PSOE e continuado polo PP. E sem embargo, a imprensa ignora que as trabalhadores refrendárom um plano de baixas voluntárias. O desacordo está no número de mensalidades com que a empresa compensaria as baixas. Portanto, neste conflito a classe obreira nom está numha posiçom de ofensiva equivalente ao metal viguês.

Em contra dos obreiros e obreiras joga também a nova Junta. Se a anterior se caracterizava pola ambigüidade calculada, este executivo está abertamente em favor do empresariado. O conselheiro de Indústria e Economia, Javier Guerra, está directamente envolvido na indústria têxtil.

Adiamento.

As trabalhadoras venhem de adiar a greve convocada para hoje, apresentando umha nova contraproposta negociadora. O volume das indemnizaçons volve a ser o aspecto mais polémico. Lembremos que ambas as partes levam dous meses de negociaçom para alcançar um acordo sobre este ponto.
CIG reconhece falta de unanimidade.

Contra as acusaçons de dureza e imobilismo realizadas contra a CIG, Dores Martínez, secretária comarcal no têxtil corunhês, reconheceu o esforço na elaboraçom da contraproposta: “foi assumida por CIG, CCOO e comité de empresa”. Porém, a sindicalista reconheceu também que muitas trabalhadoras nom estavam de acordo na cessom, e queriam um outro acordo. No que houvo unanimidade foi na decisom de adiar a greve.

Se a empresa nom assumir esta contraproposta, todas as fontes apontam que se reiniciariam as mobilizaçons.

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